quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Não é ódio, nem raiva, nem rancor. Tá muito longe de ser tristeza e muito menos dor. Qualquer desses sentimentos seria relativamente muito quando se sente absolutamente nada. É disperso, talvez vazio. Não to chateado, e isso não me surpreende. Tenho tragado muita indiferença ao decorrer dos dias. Surpresa seria se fizesse sol quando eu saísse de casa. Se parasse de chover sempre só em mim. Indiferença? Sim. Pra todas as coisas, talvez. Queria eu ser indiferente quanto à você. Mas, virou rotina. Sempre chove quando eu saio. Saio na rua e sorrio, dessa vez sem guarda-chuva pra chuva me lavar a alma. Sussurro, bem baixo, justamente pra ninguém ouvir: Desculpa, mas parei de sentir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário