segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Era melhor mesmo - pensei. Entrei no ônibus sem dizer mais nada. Ia com minha alma oca, sentada à janelinha, no último banco. Olhava mais para fora do que para dentro. Pessoas tagarelavam, sem sentido algum, mais mesmo assim, eu não prestava atenção. Quando paramos no sinal vermelho já estava discutindo comigo mesma. Não sei porque, mais era impossível enxergar quem estava dentro de mim. Mais eu sabia, só não queria admitir, meu orgulho impedia de sentir. Fones de ouvido seriam uma ótima pedida agora.
Luize CristineÉ melhor assim - pensei. Entrei naquele ônibus sem dizer nada. Viajava em meus pensamentos, tentando achar jeitos seja quais forem de achar a parte boa. As pessoas não paravam de falar, assuntos mais diversos possíveis, sem sentido algum. Quando chegou ao local que eu ficaria, eu já estava no ápice da grande confusão que se travava na minha cabeça. Não sei porque, mais era impossível enxergar quem estava dentro de mim. Mais eu sabia, só não queria admitir, meu orgulho impedia de sentir. Fones de ouvido seriam uma ótima pedida agora.

Brenda Dias

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