sexta-feira, 7 de outubro de 2011

des-construcao:

Talvez eu só saiba falar sobre mim, mas eu sou tudo que me resta nesse mundo louco. Embora eu engane a mim mesma - e eu me engano - há sempre algumas verdades imutáveis que eu poderei dizer sem medo.  A solidão. Talvez a solidão seja toda a beleza que há em mim. As longas horas perdida em músicas e livros me fazem ter certeza de que eu cresci. Não preciso mais me apaixonar toda semana, desde que aprendi - de maneira dura - a me amar em primeiro lugar as pessoas se tornam um pouco menos necessárias, então qualquer novo adeus dói menos e qualquer nova chegada ilude menos também. Talvez isso seja crescer: Controlar a própria dor em troca de uma pouca tranqüilidade fingida e comprada a preço de sangue. O próprio amor se torna tão diferente. Você exige um pouco menos de si mesma e um pouco mais do outro. Cansou aquele seu antigo eu que doava a meia e as botas em troca de um sorriso do outro. Você deseja sorrir um pouco também. E que o outro faça isso bem feito, afinal você fazia, não é? Os meios não interessam mais. Desejamos sentir cada vez mais, embora não pareça. Qualquer sentimento igual e/ou menor que o anterior é descartado sem nenhuma culpa. O lema é sentir. Que cada vez queime mais. Eu vivo mudando, mas algumas verdades sempre ficam.
JessicaCristina  Talvez eu só saiba falar sobre mim, mas eu sou tudo que me resta nesse mundo louco. Embora eu engane a mim mesma - e eu me engano - há sempre algumas verdades imutáveis que eu poderei dizer sem medo. A solidão. Talvez a solidão seja toda a beleza que há em mim. As longas horas perdidas em músicas e livros me fazem ter certeza de que eu cresci. Não preciso mais me apaixonar toda semana, desde que aprendi - de maneira dura - a me amar em primeiro lugar as pessoas se tornam um pouco menos necessárias, então qualquer novo adeus dói menos e qualquer nova chegada ilude menos também. Talvez isso seja crescer: Controlar a própria dor em troca de uma pouca tranquilidade. 
 O próprio amor se torna tão diferente. Você exige um pouco menos de si mesma e um pouco mais do outro. Cansou aquele seu antigo eu que doava a meia e as botas em troca de um sorriso do outro. Você deseja sorrir um pouco também. E que o outro faça isso bem feito, afinal você fazia, não é? Os meios não interessam mais. Desejamos sentir cada vez mais, embora não pareça. Qualquer sentimento igual e/ou menor que o anterior é descartado sem nenhuma culpa. O lema é sentir. Que cada vez queime mais. Eu vivo mudando, mas algumas verdades sempre ficam.
- JessicaCristina

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