
Hoje não escrevo sobre amor. Escrevo sobre o que sou, ou o que penso ser. Não escrevo aqueles textos tediosos e tristes, que desanimam os que o lêem. Não escrevo o clichê que as pessoas até refletem na hora e depois já nem o lembram. Como dizia Raul, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante. Ora sou doce, ora sou amarga. Não consigo me definir, não tenho definições, prefiro não ter porque sei que sempre mudo e o que menos quero é parecer sem palavra. Hoje escrevo sobre mim, para não falar de amor, mas, não sei falar de mim. Talvez eu seja amor.
— Brenda Dias
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