quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Foram ao certo três canecas cheias de um café amargo, milhares de bilhetes no chão derramados, uma escuridão de mim nos acordes do violão desafinado. Foram sete horas de carro, três pra ir e três pra voltar e uma para descansar. Foram os vinte litros de água quente. Foram os quatro quilos de carne. Foi no meu quarto apagado que suspirei e repensei: - Droga! Contei errado. Matemática tu era para ser mais exata!
 Uma voz suplicou: -Nem tenta misturar matemática com amor. É como água e óleo, minha cara.
-E quem disse que tô apaixonada ou em meio a um romance? 
-Não precisa dizer, tua insensatez te revela.
LaylaG.  Ah não, eu não sou totalmente fechada igual você diz. Pensando bem, talvez eu esteja parecendo ser assim mesmo. É. Mas eu não sou. Mas não me abro para todos, isso eu sei. É, tem razão. Talvez porque eu me abra para uns e ignore outros, a impressão desses outros seja essa. Mas isso pouco importa, o que eu escrevo ou deixo de escrever, ou que eu pareça ou transpareça. O que importa ? Tu sabes como sou não é ? Eu também.

Brenda Dias 

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